4. ESCOLA PARA PROFETAS

Adoração Mais Profunda no Santo dos Santos

Escola de Profetas em
Taquaritinga e Araraquara – SP
Julho de 2023
Por: Rai Barreto

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Neste período particular de restauração, o Senhor está nos abrindo uma porta para algo que está além da restauração, algo que não aconteceu em dispensações anteriores. Ele está abrindo uma porta de modo que tudo o que tem estado distante com relação à presença do Senhor e NOSSA MINISTRAÇÃO NA SUA PRESENÇA torne-se uma realidade agora. No passado nós sentíamos a presença do Senhor sem realmente rompermos nela; agora nós entraremos neste rompimento para realmente adorarmos na Sua presença. Na mente do Espírito Santo, a “Parusia” tem o objetivo de trazer aqueles que têm adorado num nível inferior para o verdadeiro nível da Sua presença.

A presença do Senhor será maravilhosa nos dias do Reino, mas nós não estamos preocupados com isso tanto quanto estamos interessados no período da Sua presença agora, quando está acontecendo a consumação das eras. Enquanto o Senhor está consumando as eras com julgamentos sobre a terra, enquanto Ele está trazendo à luz a manifestação dos Seus filhos, enquanto Ele está trazendo um fim à futilidade que está sobre toda a criação, a Sua presença pairará muito perto sobre a terra.

O retorno da Glória do Senhor no livro do profeta Ezequiel

Do capítulo quarenta ao quarenta e oito do livro de Ezequiel (40 a 48) está contida a revelação do fim dos tempos.

Do quarenta ao quarenta e dois (40 a 42) é falado sobre a construção do novo santuário, ordenanças da adoração e do retorno da glória a este santuário. Isto não é uma construção literal de pedras; refere-se ao povo do Senhor. Nós somos o santuário que está sendo construído.

Nos capítulos quarenta e três e quarenta e quatro (43 e 44), o retorno da glória é retratado como a glória e a presença de Deus começando a voltar à Igreja.

“… se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da FACE do Senhor e da GLÓRIA do seu poder, quando vier para ser glorificado NOS seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)” (1 Tessalonicenses 6:10).

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8:18).

O SACERDÓCIO LEAL dos filhos de Zadoque (Ezequiel 44:15-31, Leia no Apêndice I sobre Zadoque) é um tipo de remanescente do fim dos tempos. Os outros Levitas, que se afastaram e tornaram-se apóstatas, podiam ministrar de forma limitada, porém não lhes era permitido chegar perto do interior do santuário, da presença e mesa do Senhor. Os filhos (descendência) de Zadoque haviam permanecido fiéis quando todos os demais tinham se desviado, e por isso receberam o glorioso e simbólico ministério do remanescente que agora está sendo preparado. O remanescente está permanecendo fiel à Palavra do Senhor enquanto outros a rejeitam e tornam-se apóstatas. No retorno da glória, este remanescente é estabelecido como o elemento que ministra e governa, a ordem sacerdotal, a ordem dominante, os reis e sacerdotes.

Os capítulos quarenta e cinco e quarenta e seis (45 e 46) de Ezequiel falam da divisão da terra de Israel, símbolo do Reino, da restauração do culto e dos sacrifícios; contudo, não se trata apenas dos sacrifícios que eliminam o pecado (Levíticos 1:1 a6:7 e Números 19). São sacrifícios altamente simbólicos de ações de graça e de adoração. Também descreve a porção de terra que será destinada ao príncipe (referindo-se ao rei Davi e seus descendentes) que reinarão em paz e justiça (45:9-17).

Ezequiel quarenta e sete (47:1-12) fala sobre o remanescente ministrando no grande templo espiritual e sobre a ÁGUA VIVA saindo por debaixo do limiar do santuário. Estas são as águas que trazem à luz as árvores cujas folhas são para a cura das nações (Ezequiel 47:12). Onde quer que as águas fluam, surge vida – o que é muito típico do Reino.

Os capítulos quarenta e sete e quarenta e oito (47:13 a 48:35) tratam da localização e dos limites das tribos e da construção final da nova Jerusalém (Apocalipse 21).

O livro de Apocalipse termina, semelhantemente ao livro de Ezequiel, com a construção da nova Jerusalém e as dimensões simbólicas dadas a ela. Não é um lugar literal, mas símbolo de alguma coisa que Deus está preparando. Ele primeiro está preparando o remanescente que ministrará no Seu templo, e então as águas que curarão as nações começarão a fluir. O Senhor posicionará o Seu povo da maneira como Ele quer. As tribos do Antigo Testamento também nos dão um quadro disto. Finalmente Deus nos dá a descrição da cidade santa na qual não há nada que esteja contaminado (Apocalipse 21:27).

O quadro completo do livro de Ezequiel descreve como Deus encontrará o Seu povo outra vez e o que Ele fará por eles. Jeremias e Ezequiel profetizaram que Deus lidaria com o Seu povo através de uma NOVA ALIANÇA. Não seria mais da velha maneira que eles conheciam, debaixo da aliança que Ele tinha feito com Moisés. Seria através de uma nova aliança, e desta vez não seria escrito com o Seu dedo em tábuas de pedra, mas seria escrito nas tábuas do coração. Deus disse:

“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31:33, 34).

Hebreus e o ensino do Sacerdócio e da Nova Aliança

O nono capítulo de Hebreus esclarece a revelação de Ezequiel: “Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre” (Hebreus 9:1). A primeira aliança foi estabelecida por Deus debaixo da lei de Moisés: uma aliança com o povo, confirmada pelo sangue. O significado literal de Antigo Testamento e Novo Testamento é, respectivamente, velha aliança e nova aliança. De acordo com o último versículo do capítulo anterior, a velha aliança está passando: “Quando Ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer” (Hebreus 8:13).

Cristo veio substituir as bases do nosso relacionamento com o Pai: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6). Quando pegou o cálice da Páscoa e o pão sem fermento, Ele disse: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança…” (Mateus 26:28). Eu penso que nenhum dos discípulos percebeu o que estava acontecendo. Eles não perceberam que aquela era a aliança que havia sido profetizado pelos profetas da antiguidade. Jesus estava dizendo: “A velha aliança se foi, e agora estou fazendo uma nova aliança com vocês, e esta é uma nova aliança através do Meu sangue”. A primeira aliança, debaixo da lei, foi confirmada com sangue; por isso, era necessário que Jesus, trazendo uma nova aliança, a fizesse baseada no Seu sangue. O Seu sangue selou a nova aliança.

“Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda. E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor” (observe cuidadosamente): “na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (Hebreus 8:7-11).

Esta palavra já se cumpriu? Ainda não. A nova aliança terá seu cumprimento nos dias do Reino. Nós estamos nas manifestações iniciais da NOVA ALIANÇA, mas a promessa total disto ainda não chegou. Nós continuamos ensinando ao nosso próximo e dizendo aos nossos irmãos: “Conhece ao Senhor!” Mas o tempo está vindo quando esta profecia prevalecerá. O rompimento virá quando permanecermos e adorarmos tão completamente na Sua presença que a adoração fluirá com revelação – uma adoração na qual Deus nos revela diretamente, sem necessidade dos canais intermediários de ministração.

Embora haja apóstolos do Reino vindo à luz agora para proclamar e estabelecer os princípios do Reino, eu não creio que os apóstolos serão necessários no Reino. Eu não penso que profetas, como nós temos conhecido, nem qualquer um dos ministérios que agora são canais para Deus trazer revelação ao Seu povo serão necessários, porque a revelação virá diretamente a cada pessoa. A única razão dos ministérios estarem trabalhando agora é para que não sejamos mais como meninos, agitados de um lado para o outro; para que cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo, para atingirmos uma completa maturidade (Efésios 4:11-14). Esta tem que ser a visão de cada ministério. Não estamos construindo um reino particular com aqueles que são completamente dependentes de nós por uma palavra, por uma orientação. Tudo deveria ter o objetivo de produzir esta maturidade espiritual e a quebra das reservas para as pessoas serem capazes de romper naquilo que Deus tem para elas.

A importância da adoração é o ensino mais essencial na medida em que abre um novo caminho para a verdade e um novo nível de revelação. Uma vez que os objetivos que Deus está trabalhando estejam claros em nossas mentes, a revelação vai mudar muito. A adoração não é simplesmente um aquecimento preliminar do coração do povo para receber a Palavra; ela se tornará a nossa função mais importante. Em temor nós sentiremos tanto a Sua presença que haverá uma direta comunicação e ministração do Senhor. Nós precisamos aprender a adorar para que a adoração remova todos os véus e barreiras. Quando esta nova aliança de adoração estiver completamente estabelecida, ninguém ensinará ao seu próximo a conhecer ao Senhor, porque todos O conhecerão, do menor ao maior.

Através de Cristo TODOS os que creem são trazidos para um SACERDÓCIO. Todos nós chegamos para apresentar nossos corpos como sacrifícios vivos. Cristo quebrou a barreira (Efésios 2:14). Ele tornou-Se o intermediário; o papel do intermediário humano está diminuindo.

Adoração diante da KAVÔD (glória) do Senhor

“Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. Com efeito, foi preparado o Tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança…” (Hebreus 9:1-4).

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Rai Barreto
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