1. REINO DE DEUS

A Influência do Reino de Deus nas 7 Áreas da Sociedade

Em Deuteronômio 7, o Senhor inicia falando a Moisés sobre a Terra Prometida, Canaã. Esta era a paixão do coração de Deus pelo povo, não era Seu desejo eles estarem no deserto e muito menos ter de fornecer rações emergenciais (maná). Ele não queria ter de refresca-los com a água emergencial que provinha da rocha. Deus tinha muito mais preparado para Seu povo. Constantemente Deus falava a Moisés a respeito da terra vasta e boa que Ele tinha para o Seu povo, este sempre foi o plano original do coração de Deus no intuito de abençoá-los naquele lugar.

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Então, no versículo 1, Ele finalmente expõe os fatos a respeito das nações que eles teriam que derrotar para colonizar a terra de Canaã: “sete nações mais numerosas e poderosas que eles”. Israel tinha pelo menos 07 nações inimigas que sempre atravessavam o seu caminho. As sete nações são: os cananeus, os heteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus, os jebuseus e os girgaseus (também mencionadas em Êxodo 33:2; 34:11; Deuteronômio 7:1, 2; Juízes 3:5, 6; Esdras 9:1, 2; At 13:19). Números 13:29 explica que os heteus, jebuseus e os amorreus habitavam na montanha; já os cananeus habitavam ao pé do mar e pela ribeira do rio Jordão. Gênesis 10:6-20 descreve os descendentes de Cão, filho de Noé: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. De Canaã, portanto, nasceram: Sidom, Hete (hetreus) e os jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus, aos arvadeus, aos zemareus e aos hamateus; que, depois, se espalharam pela terra dos cananeus (vss. 15-17). Cão foi um nefilim que espalhou sua descendência de “gigantes”, principalmente na região de Canaã. O Antigo Testamento registra que os filhos de Israel não destruíram totalmente estas sete nações. Salomão fez destes povos que restou trabalhadores forçados – escravos (1 Reis 9:20-22.

Também há referência às sete nações em Josué 3:10: “Quando o Senhor, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas”… “e havendo destruído sete nações na terra Canaã, deu-lhes essa terra por herança”… “Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, os heteus, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus” (Josué 9:1; 11:3; 17:15; 24:11).

Isaías 2:2, 3 associa a tomada de posse da Terra de Canaã com o Estabelecimento do Reino do Senhor em Sião: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém”.

No livro de Neemias podemos encontrar uma referência a Abraão: “Tu és o Senhor, o Deus que elegeste Abrão e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. Achaste seu coração fiel perante ti e com ele fizeste aliança, para dares à sua descendência a terra dos cananeus, dos heteus, dos fereseus, dos amorreus, dos jebuseus e dos girgaseus; e cumpriste as tuas promessas, porquanto és justo” (Neemias 9:7, 8).

As Sete Montanhas de Apocalipse

As sete nações de Canaã estão relacionadas, espiritualmente, com os sete montes de Apocalipse capítulo 17, que descreve a “grande meretriz” que está sentada numa “besta de sete cabeças” que são “sete montanhas” (vss. 3, 9). Esta entidade demoníaca, descrita como uma mulher, precisa ser destituída das montanhas, ou de seus lugares altos a partir do qual exercem seu poder de influência. Monte, nas Escrituras, é um símbolo de reino, nação ou império: “Pagarei, ante os vossos próprios olhos, à Babilônia e a todos os moradores da Caldéia toda a maldade que fizeram em Sião, diz o Senhor. Eis que sou contra ti, ó monte que destróis, diz o Senhor, que destróis toda a terra; estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte em chamas” (Jeremias 51:24, 25). Aqui está a nossa missão: estabelecer o Reino de Deus na “Terra Prometida”, nestas 7 montanhas.

A Grande Meretriz, sentada sobre muitas águas[1] (muitas nações), é a Babilônia que, com sua cultura embriaga, ou influencia, os povos da terra. As sete cabeças são áreas da sociedade em que a cultura antiDeus e antiCristo babilônica se infiltra como um fermento maligno. Nos estudos sobres o Livro de Apocalipse explico com detalhes como a sociedade moderna está fundamentada na cultura babilônica (Isaías 47:1, 12, 13).

Anteriormente, em Apocalipse 5, temos uma visão maravilhosa dada a João, o vislumbre de um momento incrível tomando lugar nos céus: o Pai em Seu trono segurando na Sua mão direita um pergaminho com sete selos em que ninguém foi achado digno de abrir. O apóstolo João foi sobrepujado de tristeza e lágrimas à medida que contemplava esta realidade celestial. Um ancião pareceu e disse para João não chorar porque Alguém havia aparecido e este era digno de abrir o pergaminho e os seus sete selos.

Este era o Cordeiro que havia sido imolado por nós! Ele era descrito como tendo “sete chifres” e “sete olhos”, que eram os sete Espíritos de Deus (vs. 6). Os “sete chifres” representam o alicerce de poder que o Cordeiro havia conquistado através de Seu ato de redenção na cruz, é por esta razão que Jesus disse após a Sua ressurreição: “Toda a autoridade foi dada a mim no céu e na terra” (Mateus 28:18). Ele havia pago o preço, não apenas algumas almas poderiam ser resgatadas do inferno, e nem apenas uns poucos poderiam receber a cura – mas Ele havia provado que era digno de recuperar o terreno que havia sido perdido no Jardim do Éden. Jesus havia recuperado a autoridade para estabelecer o Seu Reino na Terra.

A passagem de 2 Crônicas 16:9 diz: “Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti”. Os “sete olhos do Cordeiro” estão, literalmente, procurando por aqueles a quem Ele possa enviar ajuda sobrenatural do céu à medida que estes avançam o Reino de Deus na Terra.

Os “sete Espíritos de Deus” representam a ajuda celeste e os anjos designados para impor a autoridade que Jesus deu por sobre o céu e terra.

Vemos em Apocalipse 5:6 que há uma explosão de alegria nos céus quando Jesus pega o pergaminho com os sete selos. As quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos adiantaram-se com um novo som. O versículo 10 nos diz que a linha principal da música era “[Você] nos fez reis e sacerdotes para o nosso Deus, e reinaremos sobre a terra. O domínio que Adão e Eva haviam perdido agora havia sido recuperado e havia regozijo no céu. Milhões de anjos juntaram-se e, então, cantaram: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, a riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e bênção (vs. 12 – BKJ). Estes são os denominados SETE ATRIBUTOS DE SOBERANIA E MAJESTADE que o Cordeiro era digno de receber, cada um deles coincidem com os sete pilares de um Governo. Após pesquisar o significado no grego original destes atributos de majestade, tona-se evidente que: o poder (o Governo e seus poderes), e riqueza (Economia), e sabedoria (Educação e ensino), e força (a Família é a força da sociedade), e honra (Religião), e glória (Celebração, Artes, Criatividade estão associadas à luz e glória), e bênção (Mídia, Comunicação). O Cordeiro é digno de que todas as áreas da nossa sociedade, de cada povo, venham a estar debaixo do Seu Governo. Estes mesmos atributos são atribuídos a Deus Pai em Apocalipse 7:12.

Estes hinos concentram-se na absoluta soberania de Deus e do Cordeiro sobre a História da humanidade e sobre o mundo. É o que as próprias visões dão a entender. Isso tem significado especial para os cristãos que vivem em meio a uma sociedade em que outros poderosos são venerados como senhores absolutos. Então estes hinos de louvor atribuem a Deus e ao Cordeiro os sete atributos de soberania e majestade.

O livro de Apocalipse aponta o caminho para que o Reino de Deus seja estabelecido sobre a Terra: que Deus e o Cordeiro recebam os SETE ATRIBUTOS DE SOBERANIA E MAJESTADE, reinando sobre as sete áreas de influência da sociedade.

Sete Áreas de Influência da Sociedade

As Instituições Sociais são definidas no campo sociológico como instrumentos que regulam e normatizam a ação dos indivíduos a partir do uso de regras, normas e leis. A Sociologia classifica as Instituições Sociais em cinco ou sete: a família, a religião, a educação, o governo (o estado), a economia, os meios de comunicação e a cultura.

O Estado é a instituição que atua no controle social através do uso legítimo da força, para garantir que as decisões tomadas sejam respeitadas.


[1] O conhecimento da glória de Deus encherá toda a terra, como as águas cobrem o mar: Isaías 11:9 e Habacuque 2:14.

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Rai Barreto
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